Podemos ver o nu também na superfície do tecido de nossas roupas, se pudermos nos dar ao luxo de entender a nossa realidade humana construída à base de Agonia e Êxtase cotidianos... A pele, enquanto superfície, é a roupa de nossa carne, músculos e órgãos... Nossa carne, nossos músculos e nossos órgãos são as roupas de nossos ossos... E, na perspectiva deste jogo de camadas que se superpõem e se coadunam, o nu do que nós somos em nossa ontológica interpretação fugidia do que seria o nosso Eu Verdadeiro, poderia vir a se nos configurar como uma emblemática roupagem a ocultar o nosso Desconhecido Ser...tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante de nós próprios!
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