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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Celebração!




Fosse quase nada e nada, em si, seria...

Insaciavelmente, eclodindo, vívidos!
Misteriosamente, persistindo, ávidos!
Somos conclamados à celebração!

Braços que se buscam e se dão abraços...
Lábios que se tocam e se calam, doidos...
Olhos que se flertam e se tornam tantos...
Álitos que, cálidos, são demasiados...

Beijos que se esmeiram em distintas doses...
Gostos que, tamanhos, tonificam faces...
Peles que, em face de tamanha sorte,
Traçam congruências entre corpo e alma.


Jorge Pi

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