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sábado, 13 de junho de 2009

Técnica versus Humanismo





O fascínio que nos acomete, à medida que nos deparamos com o acúmulo, sempre crescente, das inovações tecnológicas da sociedade contemporânea, configura-se de tal modo que, no nosso entendimento, instaura-se uma dúvida quanto a se caberia ao elemento humano, em verdade, acrescentar algo de novo a um cenário já posto e, presumivelmente, satisfatório.

O nosso atual estilo de vida está repleto de comodidades como a possibilidade de comunicação à distância, através do uso da telefonia, com ou sem fio; a veiculação televisiva instantânea e digital, inclusive em alta definição, de informações as mais diversas e de todas as partes do planeta; além do acesso, a qualquer momento, à rede mundial de computadores, num revolucionário empreendimento encetado pela tácnica e pela ciência mondernas.

Porém, em detrimento de todos os benefícios que usufruimos, se compararmos a nossa realidade com a das gerações passadas, haveremos de perceber que subsiste um elemento em comum, qual seja, a natureza humana sempre em busca da felecidade, nas interações de amizade, familiares e profissionais, independentemente de os meios e instrumentos utilizados serem rústicos, ao extremo, ou por demais sofisticados, num extremo oposto.

Dessa forma, com certeza, nada há que substitua uma mente humana bem formada, tanto quanto um coração em perfeita harmonia com algum bom propósito a realizar; não havendo, portanto, limites à criatividade humana. Ou seja: longe de um entrave, a técnica deve ser sempre e tão-somente encarada como um anteparo ou trampolim a serviço de todo e cada gesto que espelhe o mais estrito e verdadeiro espírito daquilo que se entende por Humanismo.

Jorge Pi

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