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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Criativas Histórias dos Pupilos do Professor Natan Carvalho...

"Histórias sonorizadas dos alunos do 1º ao 3º Ano do Colégio Dom Bosco em 2013. cada turma criou uma história, ilustrou e sonorizou a mesma. Parabéns a todas as turmas."
- Natan Carvalho

  Os pretendentes da leoa

(1º ano A)

   


O toureiro medroso
(1º ano B)

  


O resgate da princesa lagartixa
(2º ano A)

   

O sonho de Emile Rose Qualquer Coisa
(2º ano B)

   

O gorila que assaltou um banco
(3º ano A)


  

A história do flautista viajante
(3º ano B) 

 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Itabaianês...

"Fi do cabrunco do istopô balaio" é um elogioso xingamento revestido de uma impropriedade desconcertante que nos acomete quando nos injuriamos exacerbadamente diante de uma certa tresloucada atitude destituída de medida de natureza e constituição da parte de quem se nos arvora em não cultivar o devido respeito e a tão necessária consideração, a ponto de nos descentralizar estonteantemente de nosso centro de gravidade, no qual, em situação normal, apenas reverberaríamos, aflitivamente: "fi da peste"!

- Jorge Pi

domingo, 1 de dezembro de 2013

Novos bancos em velha praça...

  

Os bancos de ferro fundido e madeira eram muito bonitos e davam um charme todo especial à Pça. Fausto Cardoso...
Fato!
Tanto assim que tive um preconceituoso susto quando vi uma postagem com a foto dos novos bancos pré-moldados em substituição aos antigos.
É que eles ainda não haviam sido pintados!
Agora, com o diferencial das cores de nossa bandeira municipal, adquiriram um aspecto muito simpático e simbolicamente aconchegante...
De repente, experimentando um deles, senti-me sentado na própria bandeira do meu município querido; o que me deu uma terna sensação de afago das gerações que nos sucederam, sintetizada na pueril lembrança de estar no colo de minha velha e amada vovó 'Cêça'... Sei lá... De qualquer forma... é natural o Princípio da Mudança agindo em nossas vidas... Porém, muitas vezes nos acostumamos tanto com o habitual que não conseguimos vislumbrar os aspectos positivos subjacentes à essência mesma do mudar...
     Lembro-me que havia uma 'tradição' meio esquisitóide (devo confessar!) de as gerações ceboleiras, até à época de minha adolescência, 'giraram' e 'girarem' e 'girarem'... no entorno desta generosa e acolhedora praça, no estreito percurso linear da perimétrica calçada de então, semelhante a um ritual tribal centrípeto-circular de transmutação do 'modo ter' para o 'modo ser' de existência, na Velha loba...
       Sim, pois, após um sábado inteiro de intensa atividade mercantil, a comunidade se rendia ao lúdico, antes, durante e após a Missa... Naturalmente, até que o "Homem nu aparecesse" e impusesse um movimento antagonicamente centrífugo ao cortejo, e todos os partícipes daquela cumplicidade provinciana com o comunitário ócio perigrinatório em busca do inimaginável ou da mais completa transfiguração da dura realidade em doce e pura poesia; havendo uma chance de retomada na noite do dia seguinte, quando, do 'modo ser' éramos remetidos ao 'modo ter' da nossa citadina vocação de sermos um grande Centro Comercial a Céu Aberto...
       Mas, de repente, o velho Princípio da Mudança em ação, e, em consonância com um desejo antigo consubstanciado por uma sugestão incisiva do Pároco Pe. Gilton Garcia, então à frente da Paróquia de Santo Antonio e Almas de Itabaiana, eis que nos deparamos com um moderno calçadão a interligar a velha praça à Igreja Matriz, permitindo-lhe adentrar aos portais do templo à sua frente, num enlace arquitetônico-matrimonial que trouxera fim àquele ritual circulatório, que, de imprescindível, tornou-se obsoleto, enfim...
       E houve até quem passasse a circundar o novo perímetro do complexo praça-templo... Mas a solidão e o isolamento propiciados pelo distanciamento visual-emotivo dos fundos da Matriz desestimulou completamente tais ensaios de manutenção de uma época que já havia acabado...
       Quem viveu aquela época decerto terá maior entendimento do significado daquela inevitável ruptura...
       Agora, com ares novos, bancos novos servem-nos de reflexão e polêmicas discussões que nos denunciam a nossa própria condição de insatisfação e de oposição permanentes, quando o que deveríamos era ser aprendizes do 'Novo' e portadores da tão esquivada, porém, tão necessária  Boa-Vontade em construirmos o Espírito da Verdadeira Cidadania!

- Jorge Pi