sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Ler Poesia
...De fato,
quando se trata de ler um poema,
não convém "focar"
o "entendimento racional" (tão-somente!);
mas, também, o "sentir" "com" o coração!
Assim,
de repente, o "Belo" é experienciado
não necessariamente como algo oriundo
da parte escrita
daquilo que se chama poema
(seja este, verdadeiramente, poesia ou não!),
mas na conexão apreendida
entre o potencial de expressão
que cabe na medida do que foi escrito
e o necessário refazer poético
de quem toma, corajosamente,
para si, a leitura interior "naquilo" que foi escrito.
Pois a apreensão do Belo
está na genuína "comunicação"
que se instaura no silenciar da razão,
condição "sine qua non",
para que possamos ouvir claramente
a límpida voz do Nosso Coração/Consciência.
Ler Poesia, deste modo,
equivale
a uma verdadeira Iniciação
aos Mistérios de nosso próprio Ser!
Jorge Pi
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Celebração!
Insaciavelmente, eclodindo, vívidos!
Misteriosamente, persistindo, ávidos!
Somos conclamados à celebração!
Braços que se buscam e se dão abraços...
Lábios que se tocam e se calam, doidos...
Olhos que se flertam e se tornam tantos...
Álitos que, cálidos, são demasiados...
Beijos que se esmeiram em distintas doses...
Gostos que, tamanhos, tonificam faces...
Peles que, em face de tamanha sorte,
Traçam congruências entre corpo e alma.
Jorge Pi
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